GILBERTO GAWRONSKI é diretor, cenógrafo e ator com importantes prêmios em seu currículo: Shell, Mambembe, Sharp, APCA, Qualidade Brasil e Açorianos. Dirigiu dança contemporânea, óperas e textos teatrais.

Gaúcho radicado no Rio de Janeiro, apresentou durante 15 anos a criação performática do conto "Dama da Noite", de Caio Fernando Abreu, em vários países e em diferentes idiomas. Trabalhou com Naum Alves de Souza em "Aurora de Minha Vida", com Moacyr Góes em "Sonho de uma Noite de Verão" e "Eduardo II", e com Tônio Carvalho em "Chapeuzinho Vermelho – Em Busca do Coração Secreto", pela qual ganhou o Mambembe de melhor ator em 1990. Ainda naquele ano, Gilberto foi assistente de direção de Luiz Antonio Martinez Correa em "Theatro Muzical Brasileiro" e de Naum em "Cenas de Outono" de Mishima e no show "Francisco" de Chico Buarque. Criou todo o universo do pop através de seu espetáculo "POP by Gawronski", ironizou a si próprio criando "Quero Ser Gilberto Gawronski".

Em dança, criou "Sertão", numa co-produção com a Demolition Inc. e o Veem Theatre em Amsterdam, e fez a direção teatral de "Cruel" da Cia. De Dança Deborah Colker. Em 1990, dirige e interpreta "Uma História de Borboletas", mais um texto do amigo Caio, que rendeu ao seu parceiro de cena, Ricardo Blat, o Prêmio Shell de melhor ator. Montou, dirigiu e atuou em "Na Solidão dos Campos de Algodão", arrebatando o Troféu Mambembe de melhor espetáculo e melhor ator para Ricardo Blat, em 1996. Atuou em "Gaivota – Tema para um Conto Curto", criação de Enrique Diaz baseada na obra de Tchekhov. Ganhou o Prêmio Shell pela cenografia de "Por Uma Vida Um Pouco Menos Ordinária", de Daniela Pereira de Carvalho, trabalho em que também assina a direção.